quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Os primeiros encontros
Há várias teorias sobre os primeiros encontros. Afinal o que querem os homens e o que querem as mulheres? O que espera um homem no final do primeiro encontro e o que espera a mulher?
Em primeiro lugar, há algo que nunca mas nunca se deve esquecer. O homem é por natureza predador. Isso é uma verdade matemática que não vale a pena negar.
Se o homem é predador é um erro a mulher tentar inverter esta natureza humana, porque é certinho que se vai dar mal.
A verdade é que a mulher muitas vezes tem um comportamento castrador no sentido que tenta aniquilar as regras do jogo. Se o homem é predador, façam acreditá-lo que são as presas.
No entanto, como um bom predador o homem gosta de luta. Esta é a premissa inicial. A natureza humana é muito mais mecanicista do que se pensa e tudo se trata de um jogo de equilíbrio.
Um homem no primeiro encontro espera levar uma mulher para a cama. Uma mulher na primeiro encontro ( se gosta dele) tenta conquistar o homem... por vezes acha que o sexo é uma boa maneira para o conseguir. Mas está errada!
Um dos erros frequentes tem a ver com os métodos que se utiliza. As mulheres nos primeiros encontros muitas vezes falam dos ex, falam dos problemas que têm, falam do cão do gato e da vizinha... auto-elogiam-se em excesso ou pelo contrário mostram que não têm qualquer tipo de confiança nelas próprias.
Este tipo de palavras deveria estar completamente proibido e crescerem aftas na boca cada vez que pronunciassem tal coisa
Meninas... o primeiro encontro não é o confissionário... e ningúem esta minimamente interessado em saber que a mãezinha tem hemorróidas, que o canário morreu na semana passada ou que o ex é psicopata. A ideia de um primeiro encontro é levantar levemente o véu e não ser um livro aberto. A ideia é atiçar a vontade do próximo encontro e dos próximos e até de um futuro... Se a ideia " não vende" não passa à frente. O primeiro encontro é a tábua rasa e se a ideia que passa é de uma miúda com problemas e com baixa auto-estima ou pelo contrário super convencida... o que é que se está a espera?
Positivismo é a palavra de ordem. E para saber o que dizer ou o que não dizer é apenas pensar o que gostavamos de falar e tantar mover a conversa nesse sentido...
Claro algo nunca demasiado pessoal ou superficial. Falar de viagens, filmes e séries é um bom exemplo... falar de roupa e de cabelos e dietas é um péssimo exemplo e um carimbo na testa de futilidade. Um homem não é a vossa melhor amiga.
Outro erro frequente é as mulheres tentarem alongar demasiado o primeiro encontro.
Erro muito grave. O primeiro encontro deve ser não muito longo, nem muito comprido. Deve ser no tempo suficiente para suscitar vontade para o próximo.
Isso significa que beijocas e convites para subir até nossa casa está completamente fora de questão. Se querem que resulte... então minhas queridas, não se esqueçam que ele é o predador...
O último ponto é bombardearem com mensagem logo no final do encontro. Se estão interessadas... e querem algo mais do que uma noite...não mandem mensagens. Se ele mandar primeiro não mandem mensagem logo de seguida. Se não mandar... jamais mandem novamente. Esta é a regra de ouro!
Se ele não mandar mensagem no final do encontro... a verdade é esta não está interessado. E não há desculpas para não haver saldo, para ter deixado o telemóvel no carro... e outras cantilenas. Quando um homem quer, vai atrás, procura, pede o telemóvel emprestado, vai ás três da manhã carregar o telemóvel, faz o pino se for preciso.
Não se enganem... se o homem não mandar mensagem... é porque não está interessado e não é porque mandem mensagem que essa ideia vai mudar... simplesmente vai mostrar desespero... e lá está está a castrar a natureza do homem " predador".
Façam-no esperar. Saber esperar é uma virtude e o predador gosta disso. E gosta de saborear a sua " vitória". Nunca se esqueçam que o que é fácil de ter é fácil de desprezar.
Esta é uma dura verdade.
Em primeiro lugar, há algo que nunca mas nunca se deve esquecer. O homem é por natureza predador. Isso é uma verdade matemática que não vale a pena negar.
Se o homem é predador é um erro a mulher tentar inverter esta natureza humana, porque é certinho que se vai dar mal.
A verdade é que a mulher muitas vezes tem um comportamento castrador no sentido que tenta aniquilar as regras do jogo. Se o homem é predador, façam acreditá-lo que são as presas.
No entanto, como um bom predador o homem gosta de luta. Esta é a premissa inicial. A natureza humana é muito mais mecanicista do que se pensa e tudo se trata de um jogo de equilíbrio.
Um homem no primeiro encontro espera levar uma mulher para a cama. Uma mulher na primeiro encontro ( se gosta dele) tenta conquistar o homem... por vezes acha que o sexo é uma boa maneira para o conseguir. Mas está errada!
Um dos erros frequentes tem a ver com os métodos que se utiliza. As mulheres nos primeiros encontros muitas vezes falam dos ex, falam dos problemas que têm, falam do cão do gato e da vizinha... auto-elogiam-se em excesso ou pelo contrário mostram que não têm qualquer tipo de confiança nelas próprias.
Este tipo de palavras deveria estar completamente proibido e crescerem aftas na boca cada vez que pronunciassem tal coisa
Meninas... o primeiro encontro não é o confissionário... e ningúem esta minimamente interessado em saber que a mãezinha tem hemorróidas, que o canário morreu na semana passada ou que o ex é psicopata. A ideia de um primeiro encontro é levantar levemente o véu e não ser um livro aberto. A ideia é atiçar a vontade do próximo encontro e dos próximos e até de um futuro... Se a ideia " não vende" não passa à frente. O primeiro encontro é a tábua rasa e se a ideia que passa é de uma miúda com problemas e com baixa auto-estima ou pelo contrário super convencida... o que é que se está a espera?
Positivismo é a palavra de ordem. E para saber o que dizer ou o que não dizer é apenas pensar o que gostavamos de falar e tantar mover a conversa nesse sentido...
Claro algo nunca demasiado pessoal ou superficial. Falar de viagens, filmes e séries é um bom exemplo... falar de roupa e de cabelos e dietas é um péssimo exemplo e um carimbo na testa de futilidade. Um homem não é a vossa melhor amiga.
Outro erro frequente é as mulheres tentarem alongar demasiado o primeiro encontro.
Erro muito grave. O primeiro encontro deve ser não muito longo, nem muito comprido. Deve ser no tempo suficiente para suscitar vontade para o próximo.
Isso significa que beijocas e convites para subir até nossa casa está completamente fora de questão. Se querem que resulte... então minhas queridas, não se esqueçam que ele é o predador...
O último ponto é bombardearem com mensagem logo no final do encontro. Se estão interessadas... e querem algo mais do que uma noite...não mandem mensagens. Se ele mandar primeiro não mandem mensagem logo de seguida. Se não mandar... jamais mandem novamente. Esta é a regra de ouro!
Se ele não mandar mensagem no final do encontro... a verdade é esta não está interessado. E não há desculpas para não haver saldo, para ter deixado o telemóvel no carro... e outras cantilenas. Quando um homem quer, vai atrás, procura, pede o telemóvel emprestado, vai ás três da manhã carregar o telemóvel, faz o pino se for preciso.
Não se enganem... se o homem não mandar mensagem... é porque não está interessado e não é porque mandem mensagem que essa ideia vai mudar... simplesmente vai mostrar desespero... e lá está está a castrar a natureza do homem " predador".
Façam-no esperar. Saber esperar é uma virtude e o predador gosta disso. E gosta de saborear a sua " vitória". Nunca se esqueçam que o que é fácil de ter é fácil de desprezar.
Esta é uma dura verdade.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
O Carnaval Português
Nunca fui grande adepta do carnaval... confesso. Seria certamemente se tivesse nascido no Brasil, no Rio de janeiro ou em Salvador... agora esta febre do Carnaval em Portugal é algo que não me faz sentido algum.
A única coisa que vejo positiva no carnaval é o facto de ser feriado... e no tempo da faculdade significavam férias... o que dava um certo jeito.
Cresci com o trauma de ver autênticas baleias a desfilar no carnaval com temperaturas de 15 graus ( o máximo)e em fio dental. Depois ainda não contentes começaram a ser criadas " Escolas de samba" onde branquelas desengonçados vêm para a rua tocar pandeireta vestidos de roupa brilhante e onde um número inqualificável de pessoas se junta com uma pronúnica novelesca... tipica de gente com recalcamentos por não ter nascido na terra da caipirinha.
A realidade é que Portugal não conjuga com samba.... assim como o frio não se conjuga com meninas de fio dental e mamocas ao léu.
Alguém me explica qual foi a alminha que teve a ideia de transportar o carnaval do Brasil para Portugal? Quem foi a ideia brilhante de meter meninas celulíticas nos carros alegóricos em fio dental a sambar...?
Cresci a ver o Carnaval Português ser quase todo com músicas ridículas brasileiras e com Reis e Rainhas das telenovelas e mais tarde com pseudo famosos do Big Brother.
O que dizer das tradições de mandar balões de água, levar com pistolas de água, bombinhas de mau cheiro, putos a rebentarem as mãos com brincadeiras parvas?
Agradeço o facto de este ano ter sido poupada ( para quem não lê os meus post com atenção... estou em Inglaterra)com homens de barba feita vestidas de gajas e de meias de rede.
Aprecio no entanto o positivismo instantâneo reservado para estes três dias do ano.... bem que precisamos.
A única coisa que vejo positiva no carnaval é o facto de ser feriado... e no tempo da faculdade significavam férias... o que dava um certo jeito.
Cresci com o trauma de ver autênticas baleias a desfilar no carnaval com temperaturas de 15 graus ( o máximo)e em fio dental. Depois ainda não contentes começaram a ser criadas " Escolas de samba" onde branquelas desengonçados vêm para a rua tocar pandeireta vestidos de roupa brilhante e onde um número inqualificável de pessoas se junta com uma pronúnica novelesca... tipica de gente com recalcamentos por não ter nascido na terra da caipirinha.
A realidade é que Portugal não conjuga com samba.... assim como o frio não se conjuga com meninas de fio dental e mamocas ao léu.
Alguém me explica qual foi a alminha que teve a ideia de transportar o carnaval do Brasil para Portugal? Quem foi a ideia brilhante de meter meninas celulíticas nos carros alegóricos em fio dental a sambar...?
Cresci a ver o Carnaval Português ser quase todo com músicas ridículas brasileiras e com Reis e Rainhas das telenovelas e mais tarde com pseudo famosos do Big Brother.
O que dizer das tradições de mandar balões de água, levar com pistolas de água, bombinhas de mau cheiro, putos a rebentarem as mãos com brincadeiras parvas?
Agradeço o facto de este ano ter sido poupada ( para quem não lê os meus post com atenção... estou em Inglaterra)com homens de barba feita vestidas de gajas e de meias de rede.
Aprecio no entanto o positivismo instantâneo reservado para estes três dias do ano.... bem que precisamos.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
The Curious case of Benjamin Button
O Filme" The Curious Case of Benjamin Button" é um filme que merece a pena ver pela carga metafórica que o envolve. É um filme que vira o trajecto da vida ao contrário personificado por Benjamin Button.
Um filme que nos faz pensar sobre a vida, a morte, a perda e a solidão, sobre o princípio e sobre o fim das coisas.
Um filme extremamente emotivo e perturbante que me deixou de lagriminha várias vezes ao longo do filme.
( um filme não recomendável seguido de um jantar romântico).
Está bem... façamos de conta
O artigo do JN do Mário Crespo está tão bom que tinha que vir para aqui.
Se ficar retida no aeroporto de Lisboa, já sabem a razão:
"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
Se ficar retida no aeroporto de Lisboa, já sabem a razão:
"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
slumdog millionaire
Um filme com uma história surpreendente, com um argumento brilhante, com actores fantásticos e com uma banda sonora muito boa. Um filme com uma qualidade invulgar e feito de "anónimos" cheios de talento.
Têm mesmo que ir ver... e se não gostarem podem-me encher a caixa de e-mails com insultos!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O típico almoço inglês
Dos hábitos mais estranhos que me tenho apercebido é que os ingleses não almoçam.
Nós portugueses temos uma relação próxima com a comida e é rara a ocasião de festas em que não haja comida em farta.
Para nós, a comida é muito mais do que uma necessidade básica, é um prazer.O que seria do Natal sem o bacalhau, o bolo Rei, sonhos e rabanadas? A maioria ( senão todas) das nossas reuniões familiares dá-se à volta da mesa e o mesmo acontece para com nosso grupo de amigos ( “ temos que ir almoçar”, “ temos que combinar jantar”) isso é a maneira portuguesa de dizer que nos temos que encontrar.
Para nós portugueses celebrar é comer, para os ingleses celebrar é beber.
Para os ingleses sentar à mesa e comer um maravilhoso almoço é algo que nunca devem ter feito na vida. Comer uma sandocha ou qualquer coisa parecida e em andamento ou sentados à secretária, parece algo normal. Não comer por e simplesmente também parece normal....
Ainda pensei.. será por forretice? Será que isto não representa a maioria? Pondo essas hipóteses de lado após ter comprovado empiricamente... digo-vos... “ lunch” é algo que não deveria estar contemplado no dicionário ingles, porque não “ existe”.
Ver beber 2 copos de coca cola ou cerveja seguidas à hora do almoço e não comer nadinha é algo que me tira do sério, mas que tenho visto muito boa gente a fazer isso.
Sinceramente, ficava a olhar para eles e a pensar " Então e a comidinha, não há?"
E não havia mesmo.
Isto tudo fica muito mais claro quando me dizem que jantam as 6 da tarde... Pois claro!
Eu antes de vir para aqui pensava seriamente que isso era algo " cultural" , muito inglês, ou então tinha a ver com o facto de anoitecer cedo.
Na minha versão naif achava-os um povo com costumes de velhas... com chá e bolinhos à mistura e xixi-cama à hora do Vitinho.
Hoje percebo que o motivo para jantarem a essa hora tem a ver com o facto de não fazerem uma refeição decente ao almoço ( ou simplesmente suprimirem-no!) e chegarem as 6 e estarem esganados de fome... porque chás e biscotinhos não enchem.a barriga...e gins tónicos à saída do trabalho já agora também não.
Em relação à comida inglesa posso-vos dizer que comi umas coisinhas boas de chorar por mais feito por uma pessoa que conhece como ninguém a comida inglesa ( mas claro não é comida que se faça diariamente em casa).
Mas aquilo que é considerado típico como o Fish and Chips ( e é o que mais se come)... não me lixem, mas isso ou douradinhos com batatas fritas vai dar igual.
Chamarem ao que comem “almoço”? Vá lá, não me ofendam!
Nós portugueses temos uma relação próxima com a comida e é rara a ocasião de festas em que não haja comida em farta.
Para nós, a comida é muito mais do que uma necessidade básica, é um prazer.O que seria do Natal sem o bacalhau, o bolo Rei, sonhos e rabanadas? A maioria ( senão todas) das nossas reuniões familiares dá-se à volta da mesa e o mesmo acontece para com nosso grupo de amigos ( “ temos que ir almoçar”, “ temos que combinar jantar”) isso é a maneira portuguesa de dizer que nos temos que encontrar.
Para nós portugueses celebrar é comer, para os ingleses celebrar é beber.
Para os ingleses sentar à mesa e comer um maravilhoso almoço é algo que nunca devem ter feito na vida. Comer uma sandocha ou qualquer coisa parecida e em andamento ou sentados à secretária, parece algo normal. Não comer por e simplesmente também parece normal....
Ainda pensei.. será por forretice? Será que isto não representa a maioria? Pondo essas hipóteses de lado após ter comprovado empiricamente... digo-vos... “ lunch” é algo que não deveria estar contemplado no dicionário ingles, porque não “ existe”.
Ver beber 2 copos de coca cola ou cerveja seguidas à hora do almoço e não comer nadinha é algo que me tira do sério, mas que tenho visto muito boa gente a fazer isso.
Sinceramente, ficava a olhar para eles e a pensar " Então e a comidinha, não há?"
E não havia mesmo.
Isto tudo fica muito mais claro quando me dizem que jantam as 6 da tarde... Pois claro!
Eu antes de vir para aqui pensava seriamente que isso era algo " cultural" , muito inglês, ou então tinha a ver com o facto de anoitecer cedo.
Na minha versão naif achava-os um povo com costumes de velhas... com chá e bolinhos à mistura e xixi-cama à hora do Vitinho.
Hoje percebo que o motivo para jantarem a essa hora tem a ver com o facto de não fazerem uma refeição decente ao almoço ( ou simplesmente suprimirem-no!) e chegarem as 6 e estarem esganados de fome... porque chás e biscotinhos não enchem.a barriga...e gins tónicos à saída do trabalho já agora também não.
Em relação à comida inglesa posso-vos dizer que comi umas coisinhas boas de chorar por mais feito por uma pessoa que conhece como ninguém a comida inglesa ( mas claro não é comida que se faça diariamente em casa).
Mas aquilo que é considerado típico como o Fish and Chips ( e é o que mais se come)... não me lixem, mas isso ou douradinhos com batatas fritas vai dar igual.
Chamarem ao que comem “almoço”? Vá lá, não me ofendam!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Cai neve
Está a nevar em Inglaterra e o país literalmente fica parado.Parece que a neve neste país é algo de extraordinário, a contar com as reações que tenho visto e com as inúmeras notícas que aparecem no jornal e na televisão.
Isto causa-me algum espanto principalmente por ser um país sempre com temperaturas baixas... o que pressupõe que é ingénuo da parte deles não contarem com neve. Será assim tão absurdo?
Quer dizer... se fosse a nevar em todo o Brasil, isso seria um problema gravíssimo, pois ninguém estaria a contar com isso.
Aqui em inglaterra neva...e acreditem que não é nada por ai além... e o pais fica abananado e fecha os principais serviços ( as escolas estão todas fechadas)!! Isto é totalmente absurdo!
Quando no país a palavra de ordem já passou de recessão para " depressão" parece-me preocupante a quantidade de pessoas que precisou de faltar ou porque as escolas públicas estavam fechadas, ou porque está um bocado de gelo e neve e de manhã está-se bem é na caminha!
Aqui estão 2 graus negativos, na Russia estão para aí - 40 e então?
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Eles e Elas
Caros leitores, estive fora uns dias na ilha de Malta, tenho como sempre alguma coisa a dizer a respeito desse país.
Enquanto nao escrevo o post divirtam-se com este vídeo do YouTube MAGNÍFICO.
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